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Santa Casa de Marília realiza ‘Pedágio Pela Vida’ no Dia Nacional do Doador de Órgãos

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A dentista aposentada Eliane Marina Porto passou por transplante renal no hospital

No Dia Nacional de Doação de Órgãos e Tecidos (27 de setembro), a Santa Casa de Misericórdia de Marília realiza o “Pedágio Pela Vida”. Folhetos com o tema “Doação de Órgãos: Abrace Essa Ideia” estarão sendo distribuídos aos colaboradores, pacientes e acompanhantes com informações sobre a importância de ser doador para salvar a vida de outras pessoas.

A coordenadora da Cihdott (Comissão Intra Hospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplante) da Santa Casa, Marisa Regina Stradioto, destacou que hoje o sistema para se tornar um doador é simples. “Basta que as pessoas comuniquem seus familiares sobre a vontade de serem doadoras de órgãos”.

A Santa Casa de Marília aderiu ao Setembro Verde e está realizando diversas atividades. Iluminação verde na frente do prédio do hospital - avenida Vicente Ferreira - está sendo adotada em setembro. A Caminhada Pela Vida contou com grande participação de pessoas, no dia 23 de setembro (domingo), na avenida das Esmeraldas. O Clube do Opala de Marília e o Moto Clube Águias de Cristo marcaram presença na caminhada, que contou ainda com a presença de colaboradores do hospital caracterizados de super-heróis e o grupo da terceira idade da Unimed Marília. Os participantes caminharam com a camiseta da campanha e com bexigas verdes para chamar a atenção para o mês de conscientização de doação de órgãos.
 
Para ajudar a divulgar a campanha entre os jovens, palestra foi promovida na Etec (Escola Técnica Estadual) Antônio Devisate, no dia 20 de setembro. Alunos de cursos técnicos receberam informações importantes sobre a doação de órgãos. E no dia 21 de setembro, o Setembro Verde foi divulgado para estudantes do curso de Enfermagem da Faef de Garça.

Transplantes

Treze transplantes renais foram realizados na Santa Casa de Marília desde o início deste ano. O hospital é referência neste tipo de procedimento há 36 anos. Fazem acompanhamento na unidade hospitalar 293 pacientes transplantados. A Santa Casa faz ainda cerca de 2.200 sessões de hemodiálise por mês e 98 diálises peritoniais.

Mais qualidade de vida

A dentista aposentada Eliane Marina Porto, de 66 anos, passou por transplante renal na Santa Casa de Marília e destacou a melhoria na qualidade de vida dela. “Hoje posso beber bastante água, comer feijão, carne e outras proteínas. Posso passear e agora pretendo viajar. Antes ficava presa às diálises (peritoniais) para me recuperar para a cirurgia, pois cheguei a ter apenas 10% da função renal. As comidas não tinham gosto”.

Eliane passou pelo transplante de rim em março deste ano. “Recebi o órgão doado pela família de um rapaz de Araçatuba, de 29 anos, que caiu de um andaime e teve morte cerebral. Foi tudo pelo SUS (Sistema Único de Saúde): a cirurgia, os medicamentos de alto custo e até o equipamento de diálise que ficava em casa foi emprestado. Me sinto muito bem e com muito mais qualidade de vida”.

A professora aposentada Maria Izabel Lacava de Brito, de 67 anos, passou por transplante de fígado no início de 2017, no Hospital das Clínicas da USP (Universidade de São Paulo), em Ribeirão Preto. Porém, toda a retaguarda foi fornecida pela Santa Casa de Marília. “Depois de dois tumores no fígado foi constatado que precisava do transplante. Estava com acúmulo de água na barriga e não tinha força para mais nada”.

Hoje, levando uma vida praticamente normal, Maria Izabel não ficou sabendo de quem recebeu o fígado, mas agradece mesmo assim os familiares que autorizaram a doação. “É um herói. Além de mim, outras pessoas receberam órgãos. Muitas vidas foram salvas por este ato de amor ao próximo”, concluiu.



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