Wilson Pallara relatou ter saído do hospital “positivamente impressionado” com a estrutura, organização e serviços
Incentivador da produção e da eficiência hospitalar, o secretário adjunto da Secretaria de Estado da Saúde, Wilson Pollara, visitou nesta terça-feira (07) a Santa Casa de Misericórdia de Marília e conheceu a estrutura da instituição. Ele foi recebido por diretores, teve apresentado o plano diretor e percorreu os principais setores acompanhado da sua equipe de trabalho, do secretário municipal de Saúde, Luiz Nakano, e do diretor da DRS IX (Direção Regional de Saúde), Luís Carlos de Paula e Silva.
Foi o principal de uma série de encontros do gestor com a direção da Santa Casa. Há vários meses, o provedor Milton Tédde e a diretoria têm dialogado com a secretaria estadual sobre a importância da participação da instituição mariliense no programa SUStentáveis, a fim de manter o atendimento crescente para Marília e a região.
Tédde fez questão de agradecer ao governo paulista pelo apoio ao setor filantrópico, por meio das parcerias com a Fehosp (Federação das Santas Casas e Hospitais Beneficentes do Estado de São Paulo), que incluem o programa de incentivo voltado para SUS (Sistema Único de Saúde). Em âmbito local, a secretaria também tem sido grande parceira por meio de convênios que garantiram, por exemplo, obras como a nova lavanderia.
No início desse ano, o secretário adjunto compreendeu a necessidade da ampliação de um dos setores mais importantes do hospital: o centro cirúrgico. Serão investidos cerca de R$ 5,5 milhões para a reforma e ampliação do espaço, que ganhará novas salas e poderá realizar maior volume de procedimentos.
Pollara destacou sua preocupação com a taxa de ocupação dos hospitais beneficentes no estado de São Paulo, ressaltou a importância dos municípios circunvizinhos das cidades polos construírem uma rede para leitos de retaguarda para os hospitais de alta complexidade e falou ainda da cooperação que os grandes hospitais devem oferecer às pequenas estruturas hospitalares, nos municípios menores, a fim de que possam ser capacitados para os casos menos graves.
Após conhecer a Santa Casa e visitar setores como Hemodiálise, UTI Adulto (Unidade de terapia Intensiva), UTI Infantil, UTQ (Unidade de Terapia de Queimados) e REC Cardiológica, o secretário adjunto manifestou-se satisfeito com a qualidade das instalações e organização. “O Sr.º Milton (Tédde) tinha razão quando me procurava e dizia que eu tinha que conhecer a Santa Casa de Marília. Confesso que estou positivamente impressionado com tudo que vi”, disse Pollara.
Como médico e administrador hospitalar, ele afirmou que conhece bem os desafios da gestão e ressaltou que, em geral, os hospitais estão isolados em seus próprios muros. Por isso, a secretaria de Estado tem colocado em prática uma metodologia que já estava prevista lá atrás, na criação do SUS, mas ainda não havia sido implementada.
“Precisamos tratar de forma simples o que é simples e de forma complexa o que é complexo. Queremos que as redes sejam efetivas, com cada hospital atuando dentro de suas competências, de forma integrada. Temos bons hospitais e excelentes profissionais, mas houve um crescimento desordenado dos serviços médicos. Por isso, a preocupação hoje é articular as redes para aumentar a produtividade do sistema”, disse.
A superintendente da Santa Casa de Marília, Kátia Ferraz Santana, reiterou que a Santa Casa de Marília é parceira do Estado e destacou o pioneirismo de vários serviços, como a nefrologia, cardiologia e ortopedia. Lembrou ainda a alta produção do hospital, que realizou em 2013 mais de 10 mil cirurgias. Ela afirmou que acredita no diálogo para que a instituição colabore cada vez mais com a rede pública, sem ampliar o endividamento.
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