Instituição foi sede regional do programa financiado pela CPFL e executado pelo Cealag; em 500 pontos possíveis hospital obteve 431,53
A Santa Casa de Misericórdia de Marília irá receber a premiação Ouro no Programa de Revitalização dos Hospitais Filantrópicos (PRHF), financiado pela CPFL Energia e executado pelo Centro de Estudos Augusto Leopoldo Ayrosa Galvão (Cealag). Na terceira e última visita de avaliação, o hospital conquistou 431,53 dos 500 pontos possíveis. A avaliação foi feita pelos auditores do Programa de Compromisso com a Qualidade Hospitalar (CQH).
A visita aconteceu no início de outubro e apontou, entre outros avanços, melhoria da saúde financeira da instituição, avaliação e acompanhamento de indicadores, participação do corpo clínico e fortalecimento da ouvidoria. Nos últimos dois anos, inúmeros processos foram revistos e normatizados.
O Programa de Revitalização tem como parceiros, além da Cealag e CQH, a Federação das Santas Casas e Hospitais Beneficentes de São Paulo (Fehosp) e Fundação Nacional da Qualidade (FNQ). A etapa Marília começou em novembro de 2014, com a participação de dezenas de hospitais da região.
A Santa Casa de Marília já participava desde o ano anterior do CQH. O hospital foi sede regional e única instituição a ser avaliada pela certificadora. Também recebeu, nestes dois anos do programa, apoio dos consultores Jackson Fernando de Rezende Vilela (médico) e Luiz Otávio Viana (enfermeiro), sob coordenação do médico Paulo Carrara de Castro.
Em janeiro de 2015, na primeira visita (diagnóstico), a instituição obteve 174,92 pontos nos critérios do roteiro customizado, desenvolvido para o Programa de Revitalização dos Hospitais Filantrópicos (PRHF). Em novembro do ano passado, a pontuação subiu para 307,43, o suficiente para a certificação prata.
Com foco na melhoria da qualidade e na busca o ouro, a diretoria do hospital, o colegiado de líderes (encarregados e gerentes) e colegiado médico, com apoio dos colaboradores de todas as áreas, intensificaram as melhorias e agora comemoram os resultados.
Ao anunciar a conquista, o provedor, empresário Milton Tédde, agradeceu aos funcionários, médicos e parceiros. Ele destacou que o esforço pela certificação aconteceu de forma conjunta à luta pela melhoria da saúde financeira da Santa Casa.
“Estamos muito felizes pelo resultado, mas somos conscientes que este é um processo que não pode mais parar. Um hospital como o nosso não pode ficar satisfeito, tem que continuar trabalhando e se superando”, disse.
A superintendente da Santa Casa, Kátia Ferraz Santana, lembra que a certificação oferece aos usuários, médicos e parceiros a segurança de que a instituição cumpre inúmeros requisitos e tem compromisso com a qualidade dos serviços que presta. “A premiação é resultado de uma avaliação externa, muito criteriosa. Isso é importante para nós, porque este olhar sempre é mais isento que o nosso. O programa foi uma oportunidade ímpar e estamos muito gratos a todos os parceiros institucionais e profissionais envolvidos”, disse Kátia.
PRÓXIMOS PASSOS
O diretor de Gestão e Desenvolvimento Institucional, Márcio Mielo, lembra que a conclusão do Programa de Revitalização encerra uma etapa. A meta agora é a continuidade na busca contínua da melhoria através de novas certificações.
“O roteiro que foi aplicado é customizado e confere um prêmio à instituição participante. Avançamos em muitos aspectos e as avaliações futuras serão ainda mais rigorosas. Atualmente, somente nove instituições no Brasil são 'seladas' pelo Programa de Compromisso com a Qualidade Hospitalar. A etapa vencida nos fortalece para encarar este desafio”, disse Mielo.
RESPONSABILIDADE SOCIAL
A iniciativa da CPFL Energia surgiu em 2005, a partir da decisão da empresa de modernizar sua metodologia no apoio aos hospitais. Ao invés de promover doações, a concessionária passou a contribuir por meio da contratação de uma consultoria de gestão, junto a uma das maiores organizações do Brasil na área de pesquisas e estudos da Saúde.
O programa aplica à gestão hospitalar os fundamentos e critérios de excelência da gestão, sistematizado e difundido pela Fundação Nacional da Qualidade (FNQ). Em nove anos, a empresa já investiu R$ 5 milhões e beneficiou mais de 80 entidades do interior de São Paulo. Pelo menos 34 mil profissionais foram capacitados.
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